Nome: Maria do Carmo de Carvalho Rebelo de Andrade

Data de nascimento: 20 de agosto de 1984

Local de nascimento: Lisboa

Primeiro contacto com a música: A sua mãe é a cantora de fado Teresa Siqueira.

Maior êxito: Saia Rodada

Anos de carreira: 2002 - atualidade

Discografia:


Vesti a saia rodada

P’r’ apimentar a chegada

Do meu amor.

No mural postei as bodas,

Rezei nas capelas todas

Pelo meu amor.

 

Vem lá de longe da cidade e tem

Os olhos rasos de saudade em mim

E eu mando-lhe beijos e recados em retratos meus

 

Pensa em casar no fim do verão que vem,

Antes pudesse o verão não mais ter fim

Que eu estou tão nervosa com esta coisa do casar,

Meu Deus…

 

Vesti a saia rodada

P’r’ apimentar a chegada

Do meu amor.

No mural postei as bodas,

Rezei nas capelas todas

Pelo meu amor.

 

Por tantas vezes pensei eu também

Sair daqui atrás dos braços seus

De cabeça ao vento e a duvidar o que faz ele por lá.

 

São os ciúmes que a saudade tem

E se aos ciúmes eu já disse adeus

Hoje mato inteiras as saudades que o rapaz me dá.

 

Vesti a saia rodada

P’r’ apimentar a chegada

Do meu amor.

No mural postei as bodas,

Rezei nas capelas todas

Pelo meu amor.

 

 

Letra: Diogo Clemente

Música: Valter Rolo

Esta noite choveu muito

nas pedras da minha rua

depois vi nelas a sombra

que me parecia ser a tua

 

esperei que subisses as escadas

mas teus passos não ouvi

lá fora nas pedras molhadas

pareciam chorar chorar por ti

 

Não pisaste mais as pedras

as pedras da rua

hoje piso-as sem saber

se ainda sou tua

 

eu e elas não te vemos

meu amor há mais de um mês

volta amor volta a pisar

estas pedras outra vez

 

o candeeiro da esquina

e até mesmo a luz da lua

não viram mais tua sombra

nas pedras da minha rua

 

quando chove como hoje

e as pedras estão a brilhar

eu vejo os meus olhos nelas

já tão cansados de tanto esperar

 

Não pisaste mais as pedras

as pedras da rua

hoje piso-as sem saber

se ainda sou tua

 

eu e elas não te vemos

meu amor há mais de um mês

volta amor volta a pisar

estas pedras outra vez

 

eu e elas não te vemos

meu amor há mais de um mês

volta amor volta a pisar

estas pedras outra vez

 

Letra: Eduardo Damas

Música: Manuel Paião

 

Tenho ciúme das verdes ondas do mar

Que teimam em querer beijar

Teu corpo erguido às marés.

Tenho ciúme do vento que me atraiçoa,

Que vem beijar-te na proa

E morre pelo convés.

 

Tenho ciúme do luar da lua cheia

Que no teu corpo se enleia

Para contigo ir bailar.

Tenho ciúme das ondas que se levantam

E das sereias que cantam,

Que cantam p'ra te encantar.

 

Oh meu amor marinheiro,

Oh dono dos meus anelos,

Não deixes que à noite a lua

Roube a cor aos teus cabelos.

Não olhes para as estrelas

Porque elas podem roubar

O verde que há nos teus olhos

Teus olhos da cor do mar.

 

Oh meu amor marinheiro,

Oh dono dos meus anelos,

Não deixes que à noite a lua

Roube a cor aos teus cabelos.

Não olhes para as estrelas

Porque elas podem roubar

O verde que há nos teus olhos

Teus olhos da cor do mar.

 

Letra: António Campos

Música: Joaquim Pimentel



Cristina Andrade Freire, Estudos Culturais, 2016