Elementos da Banda: Mundo Segundo, Fuse, Expeão, Maze, e Dj Guze
Data de Nascimento: a banda foi formada na década de 90, mais concretamente no ano de 1996.
Origem: Gaia e Porto
Primeiro contacto com a música: tudo começou com a fusão de dois projetos: Fator X (Mundo segundo e Dj Guze) e Fullashit( Fuse e Expeão).
Maior êxito: "Nada dura para sempre"
Anos de carreira: 1996-presente
Discografia:
Eu quero chegar...onde ninguém
chegou
Quero-me encontrar...Ser quem no fundo eu
sei que eu sou
Nesta estrada a direção certa é em linha
reta
Mas na encruzilhada qual a opção
correta?
Não é fácil a decisão na
bifurcação
Transversais e paralelas, eu sou um
milhão
S'esta vida não fosse uma sinfonia agridoce
E a inocência não voasse depois dos
doze
Numa viagem na montanha russa de
emoções
Em busca de cifrões, para comprar
ilusões
Efémeras, que não nos acompanham para o
caixão
Eternas são memórias que tocam no
coração
Melodias que elevam, sopram ventos de
mudança
Baterias carrego com poemas de
confiança
Desliga a mente, viaja velozmente até ao
âmago
Sente a energia a massajar-te como um
bálsamo
Aroma a sândalo, estremece,
relâmpago
Acorda, agora não és mais
sonâmbulo
A estrada leva-te a escolher, a optar,
nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma sinfonia sem sabor, com
sentido, caminho em frente, sei o meu valor
A estrada leva-te a cair, levantar,
duvidar, renascer, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma aurora sem cor, com sentido,
caminhamos juntos para o mesmo abismo
Eu quero chegar...onde ninguém
chegou
Quero-me encontrar...Ser quem no fundo eu
sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para
ver
E estou perdido em busca do
prazer
Eu já vi coisas que não são para
ver
Eu estou perdido e quero um
sentido
Doce, amargo, o travo do meu
fado
é a história de 1 homem livre que outrora
estava agarrado!
Eu esvoaço como 1 pássaro e renasço como
Lázaro
O sumo do que escrevo é fruto de amar e
ser amado
Porque DEUS tem me guiado para longe do
mau olhado
E com o tempo eu fui colhendo o bem que
tinha semeado
Não sou escravo do que escrevo, mas
escrevo como 1 escravo
E o fardo desta luta às vezes pode ser
pesado
Pisado por palavras amargas que
pronuncias
Semeias ventos e tempestades
renuncias
Mas a arma do karma foi só ali e vem
já
Não faço julgamentos o universo
encarregar-se-á
Fé no trabalho e sem ambição
desmedida
Mostrar o que valho e sempre alheio à tua
vida
Porque a mudança vem de dentro para
fora
Ainda há esperança, chegou a
hora!
A estrada leva-te a escolher, a optar,
nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma sinfonia sem sabor, com
sentido, caminho em frente, sei o meu valor
A estrada leva-te a cair, levantar,
duvidar, renascer, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma aurora sem cor, com sentido,
caminhamos juntos para o mesmo abismo
Eu quero chegar...onde ninguém
chegou
Quero-me encontrar...Ser quem no fundo eu
sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para
ver
E estou perdido em busca do
prazer
Eu já vi coisas que não são para
ver
Eu estou perdido e quero um
sentido
Nada dura para sempre
Nem os frutos nem as sementes
Nada dura eternamente
Somos como estrelas cadentes
Por isso diz o que sentes
E vive sem medo
Ama os teus parentes
Nunca percas tempo
Aproveita toda a inocência da infância
Vive a irreverencia da adolescência
Usufrui da maturidade da idade adulta
Partilha a sapiência que da velhice resulta
Luta pela tua felicidade
Cria agora a tua realidade
Neste organismo em constante mutação
Mecanismo pelo *(tanque)* transformação
Onde a única certeza na incerteza da vida
É que tudo que inicia também finda
Nada dura para sempre(x4)
Nunca mais e para sempre
Tudo que começa acaba
Com o sol poente
Aqui nada é permanente
O tempo corre o relógio bate
Chove na minha face
Sinto o fim aproximar-se
O vento sopra
Sussurra nos meus ouvidos
Aqui agora estas vivo
Desperta os sentidos
Tudo é passageiro
O material é uma ilusão
Tentei agarrar coisas que me escaparam das mãos
Farei...
Vivi o dia como se fosse o último
Senti a chuva como se fosse a última
Beijei a mulher como se fosse a única
Enquanto canto corrosão da desencanto
Apatia que me consome por dentro
Melancolia do novo dia que nasce
Relembro-me do amor impossível
Um flash em frente aos meus olhos
O sonho desfaz-se
E desvane-se com o sol expoente
Restão 4 palavras
Nunca mais e para sempre
Nada dura para sempre
Ninguém vive eternamente (x4)
Nada dura para sempre
E todo o corpo decai
E só o amor se perpetua
Através de quem não retrai
Foste filho serás pai
E um dia talvez tenhas netos
Mas essa família unida
Nem sempre estará por perto
Daqui não levamos nada
Deixamos tudo
A casmurrice da velhice
As traquinices de miúdo
Impagável cada segundo de existência
Neste mundo que estes versos
Sejam o expoente do termo profundo
Tu aproveita o dia
Aproveita a vida e respira
Aproveita a bem comida
A muito quem a desperdiça
Procura igualdade e no vale semeia justiça
O mal de quem cobiça e o ritual
De quem muito permissa
Não queiras ser cigarra nesta colónia de formigas
E no inverno chorar pelas cantos
Tristezas não pagam dividas
Falo com deus pessoalmente sem intermediário
Ansioso pelo próximo equinócio planetário!
Nada dura para sempre (x4)
Admirável mundo novo
Não acredito as trevas não me levam
Porque amo o meu filho
Coros de suicido dão-me um sorriso ao ouvido
Mundo depressivo
Vivo como um anjo caído
A certeza inquestionável de sentir poder na arte
Respirar no universo aparte
Tudo pela arte
A visão e escrita
A vida e um combate
Brinco as escondidas
Com o impressionante
Não quero ver a minha mãe a partir
Não quero sentir a dor incomparável quando a hora surgir
Sentimento não e monocromático
O vermelho e intenso entre o preto e o branco
Retrato o terror da paisagem num poema
O meu amor nasceu num concerto de Dealema
A tempestade e intensa mas a chama ainda acende
Para sempre e muito tempo eu quero amar-te no presente
Nada dura para sempre
Ninguém vive eternamente (x4)
Nada dura para sempre(x4)
Nós estamos cansados, de toda esta teia que nos envolve
e mais do que nunca, está na altura de assumirmos controle
vimos da escola dos 90, onde tudo era em câmara lenta
tu não precisas de mais promoção
mano, tu precisas de uma sebenta
dado o hip-hop de hoje em dia
depende da imagem ou da fachada
muitas bases orelhudas, mas com letras cheias de nada
porque esses putos são fantoches na mão de grandes empresários
que os exploram noite e dia
na busca de montantes extraordinários
já não somos putos, somos gajos adultos
na indústria musical provocamos tumultos
nós somos músicos, não nos damos por meninos
somos Jorge Palmas, somos Sérgios Godinhos
cagámos para rótulos, criamos o nosso nicho
chamam-nos bandas de culto, de núcleo rijo
sendo assim exijo, devido reconhecimento, atribuído
para regozijo deste movimento
não é hobby, é trabalho árduo sem lobby
vivemos aqui ao tempo, não aterrámos num óvni
regressámos para recolher o dízimo em dívida
porque isto não é só uma profissão, é a nossa vida
HAN, quando ouvires Dealema, mano grita, grande cena
nova gaia, porto, mano grita, grande cena
otários contaminam o tempo de antena
quem é que realmente traz a bomba que rebenta
não queremos ser famosos, porquê?
porque estupidificação, ilude-vos, preenche-vos
nunca iremos ter sucesso porquê?
somos reais demais, a escrita eleva-nos, transcendo-nos
estamos noutra prateleira, pára e pensa
atingimos ofensa como um tiro na cabeça
não temos paciência para abrir falência
bombardeamos em potência com super potência
palhaços transformam isto num circo de rua
hip-hop não se resume a esses filhos da puta
chavála não tens culpa, desliga a musica
a MTV torna a tua mana numa...
Nós estamos cansados, de toda esta teia que nos envolve
e mais do que nunca, está na altura de assumirmos controle
vimos da escola dos 90, onde tudo era em câmara lenta
tu não precisas de mais promoção
mano, tu precisas de uma sebenta
dado o hip-hop de hoje em dia
depende da imagem ou da fachada
muitas bases orelhudas, mas com letras cheias de nada
porque esses putos são fantoches na mão de grandes empresários
que os exploram noite e dia
na busca de montantes extraordinários
Infiltrámos como vimos, a indústria musical, droga mental
põe a ver o invisual, donde vimos
a simplicidade é essência
os fingidos só reconhecem a aparência
rimas são tiros, balázios líricos, que matam tiranos
dão vida a criativos
a precursão abre o portão da percepção
e a palavra, acaba com a manipulação
e o controlo,
de frequências dá de novo o significado à tua existência
formamos juntos escudo de luz dourado
que canaliza informação num estado alterado
verbalizando, neutralizamos nos actos
moldando, de forma drástica, a estrutura dos átomos
com rimas, que revelam novos paradigmas
Nós estamos cansados, de toda esta teia que nos envolve
e mais do que nunca, está na altura de assumirmos controle
vimos da escola dos 90, onde tudo era em câmara lenta
tu não precisas de mais promoção
mano, tu precisas de uma sebenta
dado o hip-hop de hoje em dia
depende da imagem ou da fachada
muitas bases orelhudas, mas com letras cheias de nada
porque esses putos são fantoches na mão de grandes empresários
que os exploram noite e dia
na busca de montantes extraordinários