Elementos da Banda: Mundo Segundo, Fuse,  Expeão,  Maze, e Dj Guze

 

Data de Nascimento: a banda foi formada na década de 90, mais concretamente no ano de 1996.

 

Origem: Gaia e Porto

 

Primeiro contacto com a música: tudo começou com a fusão de dois projetos: Fator X (Mundo segundo e Dj Guze) e Fullashit( Fuse e Expeão).

 

Maior êxito: "Nada dura para sempre"

 

Anos de carreira: 1996-presente

 

Discografia:

  • 1º álbum: Expresso do Submundo (1996)
  • 2º álbum- Dealema(2003)
  • 3º álbum- V Império (2008)
  • 4º álbum- Arte de Viver (2010)
  • 5º álbum- A grande tribulação ( 2011)
  • 6º álbum- Alvorada da Alma (2013)

 

 

 


Discografia


Sinfonia Agridoce

Eu quero chegar...onde ninguém chegou
Quero-me encontrar...Ser quem no fundo eu sei que eu sou

Nesta estrada a direção certa é em linha reta
Mas na encruzilhada qual a opção correta?
Não é fácil a decisão na bifurcação
Transversais e paralelas, eu sou um milhão
S'esta vida não fosse uma sinfonia agridoce
E a inocência não voasse depois dos doze
Numa viagem na montanha russa de emoções
Em busca de cifrões, para comprar ilusões
Efémeras, que não nos acompanham para o caixão
Eternas são memórias que tocam no coração
Melodias que elevam, sopram ventos de mudança
Baterias carrego com poemas de confiança
Desliga a mente, viaja velozmente até ao âmago
Sente a energia a massajar-te como um bálsamo
Aroma a sândalo, estremece, relâmpago
Acorda, agora não és mais sonâmbulo

A estrada leva-te a escolher, a optar, nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma sinfonia sem sabor, com sentido, caminho em frente, sei o meu valor
A estrada leva-te a cair, levantar, duvidar, renascer, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma aurora sem cor, com sentido, caminhamos juntos para o mesmo abismo

Eu quero chegar...onde ninguém chegou
Quero-me encontrar...Ser quem no fundo eu sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para ver
E estou perdido em busca do prazer
Eu já vi coisas que não são para ver
Eu estou perdido e quero um sentido

Doce, amargo, o travo do meu fado
é a história de 1 homem livre que outrora estava agarrado!
Eu esvoaço como 1 pássaro e renasço como Lázaro
O sumo do que escrevo é fruto de amar e ser amado
Porque DEUS tem me guiado para longe do mau olhado
E com o tempo eu fui colhendo o bem que tinha semeado
Não sou escravo do que escrevo, mas escrevo como 1 escravo
E o fardo desta luta às vezes pode ser pesado
Pisado por palavras amargas que pronuncias
Semeias ventos e tempestades renuncias
Mas a arma do karma foi só ali e vem já
Não faço julgamentos o universo encarregar-se-á
Fé no trabalho e sem ambição desmedida
Mostrar o que valho e sempre alheio à tua vida
Porque a mudança vem de dentro para fora
Ainda há esperança, chegou a hora!

A estrada leva-te a escolher, a optar, nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma sinfonia sem sabor, com sentido, caminho em frente, sei o meu valor
A estrada leva-te a cair, levantar, duvidar, renascer, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma aurora sem cor, com sentido, caminhamos juntos para o mesmo abismo

Eu quero chegar...onde ninguém chegou
Quero-me encontrar...Ser quem no fundo eu sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para ver
E estou perdido em busca do prazer
Eu já vi coisas que não são para ver
Eu estou perdido e quero um sentido

Nada Dura Para Sempre

Nada dura para sempre

Nem os frutos nem as sementes

Nada dura eternamente

Somos como estrelas cadentes

Por isso diz o que sentes

E vive sem medo

Ama os teus parentes

Nunca percas tempo

Aproveita toda a inocência da infância

Vive a irreverencia da adolescência

Usufrui da maturidade da idade adulta

Partilha a sapiência que da velhice resulta

Luta pela tua felicidade

Cria agora a tua realidade

Neste organismo em constante mutação

Mecanismo pelo *(tanque)* transformação

Onde a única certeza na incerteza da vida

É que tudo que inicia também finda

 

Nada dura para sempre(x4)

 

Nunca mais e para sempre

Tudo que começa acaba

Com o sol poente

Aqui nada é permanente

O tempo corre o relógio bate

Chove na minha face

Sinto o fim aproximar-se

O vento sopra

Sussurra nos meus ouvidos

Aqui agora estas vivo

Desperta os sentidos

Tudo é passageiro

O material é uma ilusão

Tentei agarrar coisas que me escaparam das mãos

Farei...

Vivi o dia como se fosse o último

Senti a chuva como se fosse a última

Beijei a mulher como se fosse a única

Enquanto canto corrosão da desencanto

Apatia que me consome por dentro

Melancolia do novo dia que nasce

Relembro-me do amor impossível

Um flash em frente aos meus olhos

O sonho desfaz-se

E desvane-se com o sol expoente

Restão 4 palavras

Nunca mais e para sempre

 

Nada dura para sempre

Ninguém vive eternamente (x4)

 

Nada dura para sempre

E todo o corpo decai

E só o amor se perpetua

Através de quem não retrai

Foste filho serás pai

E um dia talvez tenhas netos

Mas essa família unida

Nem sempre estará por perto

Daqui não levamos nada

Deixamos tudo

A casmurrice da velhice

As traquinices de miúdo

Impagável cada segundo de existência

Neste mundo que estes versos

Sejam o expoente do termo profundo

Tu aproveita o dia

Aproveita a vida e respira

Aproveita a bem comida

A muito quem a desperdiça

Procura igualdade e no vale semeia justiça

O mal de quem cobiça e o ritual

De quem muito permissa

Não queiras ser cigarra nesta colónia de formigas

E no inverno chorar pelas cantos

Tristezas não pagam dividas

Falo com deus pessoalmente sem intermediário

Ansioso pelo próximo equinócio planetário!

 

Nada dura para sempre (x4)

 

Admirável mundo novo

Não acredito as trevas não me levam

Porque amo o meu filho

Coros de suicido dão-me um sorriso ao ouvido

Mundo depressivo

Vivo como um anjo caído

A certeza inquestionável de sentir poder na arte

Respirar no universo aparte

Tudo pela arte

A visão e escrita

A vida e um combate

Brinco as escondidas

Com o impressionante

Não quero ver a minha mãe a partir

Não quero sentir a dor incomparável quando a hora surgir

Sentimento não e monocromático

O vermelho e intenso entre o preto e o branco

Retrato o terror da paisagem num poema

O meu amor nasceu num concerto de Dealema

A tempestade e intensa mas a chama ainda acende

Para sempre e muito tempo eu quero amar-te no presente

 

Nada dura para sempre

Ninguém vive eternamente (x4)

 

Nada dura para sempre(x4)

Escola dos 90

Nós estamos cansados, de toda esta teia que nos envolve

e mais do que nunca, está na altura de assumirmos controle

vimos da escola dos 90, onde tudo era em câmara lenta

tu não precisas de mais promoção

mano, tu precisas de uma sebenta

dado o hip-hop de hoje em dia

depende da imagem ou da fachada

muitas bases orelhudas, mas com letras cheias de nada

porque esses putos são fantoches na mão de grandes empresários

que os exploram noite e dia

na busca de montantes extraordinários

 

já não somos putos, somos gajos adultos

na indústria musical provocamos tumultos

nós somos músicos, não nos damos por meninos

somos Jorge Palmas, somos Sérgios Godinhos

cagámos para rótulos, criamos o nosso nicho

chamam-nos bandas de culto, de núcleo rijo

sendo assim exijo, devido reconhecimento, atribuído

para regozijo deste movimento

não é hobby, é trabalho árduo sem lobby

vivemos aqui ao tempo, não aterrámos num óvni

regressámos para recolher o dízimo em dívida

porque isto não é só uma profissão, é a nossa vida

 

HAN, quando ouvires Dealema, mano grita, grande cena

nova gaia, porto, mano grita, grande cena

otários contaminam o tempo de antena

quem é que realmente traz a bomba que rebenta

não queremos ser famosos, porquê?

porque estupidificação, ilude-vos, preenche-vos

nunca iremos ter sucesso porquê?

somos reais demais, a escrita eleva-nos, transcendo-nos

estamos noutra prateleira, pára e pensa

atingimos ofensa como um tiro na cabeça

não temos paciência para abrir falência

bombardeamos em potência com super potência

palhaços transformam isto num circo de rua

hip-hop não se resume a esses filhos da puta

chavála não tens culpa, desliga a musica

a MTV torna a tua mana numa...

 

Nós estamos cansados, de toda esta teia que nos envolve

e mais do que nunca, está na altura de assumirmos controle

vimos da escola dos 90, onde tudo era em câmara lenta

tu não precisas de mais promoção

mano, tu precisas de uma sebenta

dado o hip-hop de hoje em dia

depende da imagem ou da fachada

muitas bases orelhudas, mas com letras cheias de nada

porque esses putos são fantoches na mão de grandes empresários

que os exploram noite e dia

na busca de montantes extraordinários

 

Infiltrámos como vimos, a indústria musical, droga mental

põe a ver o invisual, donde vimos

a simplicidade é essência

os fingidos só reconhecem a aparência

rimas são tiros, balázios líricos, que matam tiranos

dão vida a criativos

a precursão abre o portão da percepção

e a palavra, acaba com a manipulação

e o controlo,

de frequências dá de novo o significado à tua existência

formamos juntos escudo de luz dourado

que canaliza informação num estado alterado

verbalizando, neutralizamos nos actos

moldando, de forma drástica, a estrutura dos átomos

com rimas, que revelam novos paradigmas

 

Nós estamos cansados, de toda esta teia que nos envolve

e mais do que nunca, está na altura de assumirmos controle

vimos da escola dos 90, onde tudo era em câmara lenta

tu não precisas de mais promoção

mano, tu precisas de uma sebenta

dado o hip-hop de hoje em dia

depende da imagem ou da fachada

muitas bases orelhudas, mas com letras cheias de nada

porque esses putos são fantoches na mão de grandes empresários

que os exploram noite e dia

na busca de montantes extraordinários