Nome: Gisela João

Data de nascimento: 6 de novembro de 1983

Local de nascimento: Barcelos

Primeiro contacto com a música: Com oito anos começou a interessar-se pelo fado.

Maior êxito: Meu amigo está longe

Anos de carreira: 2009 - atualidade

Discografia:


Nem um poema, nem um verso, nem um canto,
Tudo raso de ausência, tudo liso de espanto.
Amiga, noiva, mãe, irmã, amante,
Meu amigo está longe
E a distância é tão grande.

Nem um som, nem um grito, nem um ai
Tudo calado, todos sem mãe nem pai.
Amiga, noiva, mãe, irmã, amante,
Meu amigo está longe
E a tristeza é tão grande.

Ai esta mágoa, ai este pranto, ai esta dor
Dor do amor sozinho, do amor maior.
Amiga noiva mãe irmã amante,
Meu amigo está longe

Meu amigo está longe

 

Meu amigo está longe

Meu amigo está longe


E a saudade é tão grande.

 

Letra: José Carlos Ary dos Santos

Música: Alain Oulman

Vieste do fim do mundo
num barco vagabundo
Vieste como quem
tinha que vir para contar
histórias e verdades
vontades e carinhos
promessas e mentiras de quem 
de porto em porto amar se faz.

Vieste de repente
de olhar tão meigo e quente
bebeste a celebrar 
a volta tua
tomaste'me em teus braços
em marinheiros laços 
tocaste no meu corpo uma canção 
que em vil magia me fez tua.

Subiste para o quarto
de andar tão mole e farto
de beijos e de rum 
a noite ardeu
cobri-me em tatuagens
dissolvi-me em viagens
com pólvora e perdões tomaste
o meu navio que agora é teu.

 

cobri-me em tatuagens
dissolvi-me em viagens
com pólvora e perdões tomaste
o meu navio que agora é teu.

cobri-me em tatuagens
dissolvi-me em viagens
com pólvora e perdões tomaste
o meu navio que agora é teu.

 

Letra e música: João Loio

Talvez houvesse uma flor

Aberta na tua mão

Talvez houvesse uma flor

Aberta na tua mão

 

Podia ter sido amor

Mas foi apenas traição

Podia ter sido amor

Mas foi apenas traição

 

É tão negro o labirinto

Que vai dar à tua rua

É tão negro o labirinto

Que vai dar à tua rua

 

Ai de mim que nem pressinto

A cor dos ombros da Lua

Ai de mim que nem pressinto

A cor dos ombros da Lua

 

Talvez houvesse a passagem

De uma estrela no teu rosto

Talvez houvesse a passagem

De uma estrela no teu rosto

 

Era quase uma viagem

Foi apenas um desgosto

Era quase uma viagem

Foi apenas um desgosto

 

É tão negro o labirinto

Que vai à tua rua

É tão negro o labirinto

Que vai à tua rua

 

Só o fantasma do instinto

Na cinza do céu flutua

Só o fantasma do instinto

Na cinza do céu flutua

 

Tens agora a mão fechada

No rosto nenhum fulgor

Tens agora a mão fechada

No rosto nenhum fulgor

 

Não foi nada

Não foi nada

Podia ter sido amor

Não foi nada

Não foi nada

Podia ter sido amor

 

Letra: David Mourão Ferreira

Música: Francisco Viana

 

 



Cristina Andrade Freire, Estudos Culturais, 2016