Nomes:
Data de nascimento:
Origem: Lisboa
Primeiro contacto com a música: Gravações amadoras
Maior êxito: Distante
Anos de carreira: não se sabe ao certo
Discografia:
Neck, Factor, Harold, Papillon e Prizko são os alter egos destes cinco rapazes de Mem Martins que dão corpo ao projeto que não consideram um grupo ou crew, mas uma linha de pensamento, onde partilham e promovem juntos no palco uma mensagem ritmada e rimada sobre temas e episódios do dia-a-dia. No curriculum contam já com três trabalhos editados e uma recente participação no festival O Hip Hop Sou Eu, que teve lugar no Coliseu dos Recreios, no passado dia 1 de maio, entre muitas outras aparições em salas e festivais por todo o país.
REFRÃO FILIPE GONÇALVES:
Deixa-me levar-te para o meu porto de abrigo
Eu não te vou julgar não, ouve bem o que te digo
E , vou massajar o teu ego ferido
Porque, para alem de bom amante eu serei bom amigo 2x
HAROLD:
Eles dizem que és perfeita alem curvas que tens
Porque abusas da moral dos homens que exibem os bens
Pra ti homens nao sao cães tu soubeste escolher
Soubeste ver quem pode te ter sem nunca teres de te arrepender
Eu vi em ti sensualidade e essa classe de miss
Tuas fotos mostram isso nunca postiço e porquice
Imagino te , tudo muito longe do limitado
Debater-mos qualquer tema ao tom do bom vinho importado
Meus deus.. nao se se peço demais
Eu sei peco e perco me em ti sem desejos carnais
Cada livro sua historia sem nada interessante
A tua historia tem interesse alem da capa interessante
és perfeita com defeitos que tu sabes assumi-los
és desfeita e feita sem preconceitos
Passar de um peito desfeito para saber construí-lo
é que distingue quem se levanta dos que ficam insatisfeitos entao
REFRÃO FILIPE GONÇALVES:
Deixa-me levar-te para o meu porto de abrigo
Eu não te vou julgar não, ouve bem o que te digo
E , vou massajar o teu ego ferido
Porque, para alem de bom amante eu serei bom amigo
FACTOR
Não revelas nas feições as tuas imperfeições
Apelas à loucura e atropelas corações
Deixaste os meus fellas a viver nas emoções
A ter intenções de fazer aproximações
Por isso elas têm razões, argumentações
Para te chamar nomes e fazer acusações
Tu és estraga casamentos, destrói relações
A maior perdição das perdições
Recordações: já fui cobaia de mulheres da tua laia
Que vivem sem compromisso ao sabor da gandaia
Vida num improviso o que tu fazes não se ensaia
Da maneira que provocas e nos deixas on fire
A tua beleza é crónica, a genética não mente
És uma bomba atómica anatómicamente
Mas ironicamente, apesar de atraente
Continua vazia e carente
REFRÃO FILIPE GONÇALVES:
Deixa-me levar-te para o meu porto de abrigo
Eu não te vou julgar não, ouve bem o que te digo
E , vou massajar o teu ego ferido
Porque, para alem de bom amante eu serei bom amigo
PAPILLON :
Deixa dizer que eu te adoro, Deixar dizer que és tudo aquilo pelo qual eu imploro, (Oh)
Deixa-me ser teu devoto, tu fazes parar a estrada, olha que eu ainda capoto, (Oh)
Deixa a minha língua ser o pincel e deixa recriar a mona lisa na tua pele, (Oh)
Deixa-me dizer que és do mais belo, sex appeal sem paralelo, teu lugar é na passarelle, (Oh)
Deixa perguntar se és modelo e dizer que fico crazy quando mexes no cabelo, (Oh)
Deixa dizer-te qual é o deal, hoje deixas-me ser teu, amanha voltas ser dele, (Oh)
Tu és o meu calcanhar de Aquiles, cheiras a flor de Jasmim, dá-me a luz verde e eu não maio, (Oh)
Tu tens o corpo da Kim, cara da Cara Delevigne e traços de Sara Sampaio, (Oh)
Tu e teu jeito de ser, e esses olhos à C.V., com carisma de TV, (Oh)
Tu és fogo arde e se vê, alguém que ligue o AC, senão vou desfalecer, (Oh)
Fica a saber que és nota dez, safoda o Andre Sardet, isto não é feitiço, isto é voodoo, (Oh)
Sinceramente és tudo o que um homem quer, mas eu batia na minha filha se ela fosse como tu, hoe!!
[Verso 1: Prizko]
Por menos voltas que des a vida da voltas
Sem te aperceberes se partes, não sabes se voltas
Vi-me a ceder mais cedo topas? ao filme do amor conto
Sem medo das modas e das rodas de outro conto
Facilmente vi as formas, deixei de ver a fosco
De Ser um parvo um idiota, farto de sentir desgosto
Pode ser que dê a volta, mude ao que estou disposto
Romã pra já só brota se de facto for o oposto
De imediato opus-me a ti , pouco ou nada fui proposto
Tinha um costume, queria quebra-lo como é suposto
Ser levado a bom rumo, liberta-lo a ser exposto
Elevado a outro cume incentiva-lo a meu gosto
Paixão ardente a dar lhe lume sem intervalo sem encosto
Tirar um segundo, parar só para respirar fundo em agosto
Eu ca de cima e ela de longe fizemos os 2 um acordo
Afastados a gente não esconde , que a distancia não é confronto
[Refrão: Vinil]
Olha para mim..
E diz me la porque, que tu te afastaste
Sem sequer perceber
Eu não sou ninguém , não sei se posso ser
Se tu não estas aqui, não sei como fazer
[Verso 2: Neck]
Ja não sonho enquanto durmo, só sonho enquanto passas
Se soubesses o mundo que eu sonhei tu ate te passas
A dar asas a imaginação a pensar em casas
Junto a praia num serão, a volta das brasas
Na lareira, em família com a mobília do enxoval
Com os putos, com as prendas e o espirito de natal
Eu de avental com um visual do chefe que se prece
Com bacalhau, na mesa sobremesas e um leve
Licor com sabor a amoras que tanto adoras
Eu rei tu rainha ela fruto das nossas horas
De empenho no nosso quarto ate tarde enquanto choras
Eu limpo te as lagrimas amor eu sei que adoras
Eu sei, eu sei que adoras quando te deitas no meu peito eu sei
Eu sei que coras quando eu sou daquele jeito eu sei
Eu só não sei o que serei sem ti, amor
Não quero voltar a sentir aquela dor por favor
Porque isto do amor tem muito que se diga "Chica"
Ate o homem mas forte frita, fica
O mais fraco , partido em cacos, com papos estranhos
Feito num oito, feito em trapos
[Verso 3: Factor]
Apetecia-me 'tar aqui, cara pi , a colar a ti
Mas o tempo não para e quer bazar à toa
Tomara a mim poder passar o dia assim
A conversar e a sentir que a companhia é boa
Boa, abraçar e apertar até partir
Perguntar se estás a curtir ou se estás farta e queres bazar a seguir
Ir para um spot diferente onde não se note
Que o nosso dote é fazer o que não se pode
Fumar weed ou sexo non-stop
Ninguém nos controla se a temperatura sobe
E se o passado foi cruel , o presente ta do belo
Faço o meu papel, galinha na pele
E minha Fofinha , põe me na linha
Aninha-te no meu peito como uma andorinha
Que chegou na primavera mais sevara pra trazer a vida
Atrevida mas sincera, como se espera de uma querida
[Refrão: Vinil]
Olha para mim..
E diz me la porque, que tu te afastaste
Sem sequer perceber
Eu não sou ninguém , não sei se posso ser
Se tu não estas aqui, não sei como fazer
[Verso 4: Tem-p]
Tenho tentado ser forte.. que nostalgia
Tentando ter sorte que sinto que merecia
Saudades de ter ao lado (não sabes)
É divinal
Sentir me aconchegado depois do sexo matinal
Dizer o quanto bati mal sempre que te afastaste
Sempre que tu choraste não disse senti-me um traste
Os dias tão cinzentos e longos e sem contraste
Trocaste o que nos tínhamos e nem sequer te esforçaste
A sério tolice minha remédio burrice minha
Esperava ter ao lado enquanto a velhice vinha
Perdido desorientado e sei que mais se avizinha
Senti sem ter vergonha nunca disse que tinha
Ainda sinto o teu o perfume quando me deito
Ainda espreito a tua janela pra te ver no parapeito
Dias passaram nem penso direito
Não cabes , não sabes o que é orgulho e um peito desfeito querida
Passamos noites la no sótão e de surra no meu carro
No chão e sem colchão mas ela gosta e eu não paro
Ela diz que não namora e só ignora o coitado
Mas sei que ela namora pelo que tem publicado
E é engraçado, de fora dá vontade de metê-lo
Mas se fosse minha filha eu chegava-lhe a roupa ao pelo
Eu mostrava-lhe que uma mulher
não é o corpo nem o cabelo
E que atrás de um grande homem ela também tem de sê-lo
Sa foda o sê-lo, a paleta e etiqueta
Se ninguém te valoriza és mais uma neste planeta
E tás tão selfish, nua em selfies, mas é fixe
No meio disto tu já viste isto, viste que eu não presto
Na ementa cada um põe o melhor
Pões o corpo ao pormenor mas eu nunca exploro o resto
Adoro tudo, esse peito e o cu
Mas eu batia na minha filha se ela fosse como tu
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
para estares perto de mim
Miúda és popozuda, mas caluda não te iludas miúda
O que é que tu julgas? Princesa és no cu judas
Porque mudas, mudas de homens como se fossem piugas
Sejam tugas, zukas, guiguis ou monhés, tu estás em pulgas
Miúda manca-te, bem sei que muita coisa é só garganta
Mas ainda me espanta como é que te bates de santa
Tu queres que eu acredite?
É que essa postura fraca não me excita nem me encanta
Nem despida, empinada, apanhada desprevenida
Nem armada em atrevida, só a meter fotos ousadas
Diz-me se esse é mesmo o teu puro objetivo de vida
Ou simplesmente tu não sabes sentar de pernas cruzadas?
É que dás o corpo ao manifesto
só para teres tempo de antena
Mas eu vou-te ser honesto, a tua atitude dá pena
Sabes, eu nunca fiz karaté e muito menos kung fu
Mas eu batia na minha filha de essa fosse como tu!
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
para estares perto de mim
Filha minha, que é filha minha nunca vai ser pornstar
Não vai postar pics a mostrar como o clitóris está
Eu vou lhe dar educação, e espero que ela lhe dê uso
E não emule essas mulas atrás de likes e views
Vai saber o seu valor e não vai ser gold digger
Não vai ser como tu, por isso não vai ser bandida
Não vai ter relações sem preserva com nenhum nigga
E só quando estiver preparada é que engravida
Filha minha que é filha minha vai se dar respeito
Ao mostrar as qualidades nunca vai mostrar o peito
Não se vai rebaixar para nenhum macho pretensioso
Vai ter mais na sua cabeça, que homens ricos no bolso
Vai ser a grande mulher atrás do marido dela
Nunca será infiel, porque quem ama zela
Não agredia, mas dava valentes palmadas no cu
Ya, batia na minha filha se ela fosse como tu
Não me obrigues a julgar pela aparência
Quando jogas com pouca decência
Era essa a minha única exigência
para estares perto de mim.