D.A.M.A

Biografia

Nome: Francisco Maria Pereira, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho 

Data de nascimento:

  • Francisco Maria Pereira - 19 de Março de 1989 
  • Miguel Coimbra - 2 de Outubro de 1990
  • Miguel Cristovinho - 8 de Julho de 1991

Terra natal: Lisboa

Primeiro contacto com a música:  Francisco Maria Pereira e Miguel Coimbra foram colegas de escola. Foi aí que começaram a escrever as suas composições em verso e, em 2008, tiveram a ideia de juntar as suas rimas a um instrumental, nascendo, assim, D.A.M.A, inicialmente composta pelos dois e pela amiga Filipa. Em 2011 convidaram o amigo Miguel Cristovinho para compor um tema conjunto, "Quer". Cristovinho acabou por integrar na banda, aproximadamente na altura da saída de Filipa. 

Maior êxito: Os sucessos maiores são "Balada do Desajeitado" e "Luísa".

Anos de carreira: 2006 - atualmente

 

Discografia:

  • Uma Questão de Princípio (2014)
  • Dá-me Um Segundo (2015)

 


Eu não sei o que é que te hei de dar

Nem te sei inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci

Então, olha, só te quero a ti

 

Sei de alguém, por demais envergonhado

Que por ser desajeitado, nunca foi capaz de falar

Só que hoje vê o tempo que perdeu

Sabes que esse alguém sou eu e agora vou te contar

 

Sabes lá o que é que eu tenho passado

Estou sempre a fazer-te sinais, tu não me tens ligado

E aqui estou eu a ver o tempo passar

A ver se chega o tempo, o tempo de te falar

 

Eu não sei o que é que te hei de dar

Nem te sei inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci

Então, olha, só te quero a ti

 

Podes crer, que à noite o sono é ligeiro

Fico à espera o dia inteiro para poder desabafar

Mas como sempre chega a hora da verdade

E falta-me à vontade, acabo por me calar

 

Falta-me o jeito, ponho-me a escrever e rasgo

Cada vez a tremer mais e às vezes até me engasgo

Nada a fazer, e é por isso que eu te conto

Que é tarde para não dizer

Digo como sei e pronto

 

Eu não sei o que é que te hei de dar

Nem te sei inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci

Então, olha, só te quero a ti

 

Eu não sei o que é que te hei de dar

Nem te sei inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci

Então, olha, só te quero a ti

Sei que não sou o único que te aborda

Mas quero ser aquele que te acorda, não me importa

Que evites, que grites, que piques

Que digas que eu sou isto e aquilo

Vivo no vacilo, porque sei o que é preciso

Para tu corares, prestares, olhares e pensares

Que queres ficar comigo

 

Desculpa o embaraço de invadir o teu espaço

Estou aqui há 2 minutos e só te quero nos meus braços

Nem sei o que tens, quando vens fico bem

E não há mais ninguém que eu queira

E tu sabes que eu adoro as tuas vaidades

Que de mim só ouves verdades

Luísa, eu preciso de ti, faço tudo para ficar contigo

 

Vi-te aqui por perto e sem ser discreto perguntei-te o nome

Sorriste, e sem hesitar pedi-te o telefone

Subiste-me o ego, mas guardei segredo

E falamos por horas, Luísa

Quero te encontrar, o que é que eu faço agora?

 

Quero dizer-te mil coisas, Luísa

Mas tu sabes que eu não tenho juízo

Há receios que tens de anseios que eu tenho

Que é que queres que eu te diga?

 

E quero desvendar todos os teus mistérios

E que vejas que o que eu digo é sério

Luísa, estou cego por ti

Vou fazer com que tu sejas minha

 

Vi-te aqui por perto e sem ser discreto perguntei-te o nome

Sorriste, e sem hesitar pedi-te o telefone

Subiste-me o ego, mas guardei segredo

E falamos por horas, Luísa

Quero te encontrar, o que é que eu faço agora?

Às vezes não sei o que queres e digo ok

Às vezes não sei o que faço e tu tá bem

Às vezes fazes de propósito, eu sei

Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

Sei que às vezes eu não estou ao teu lado (ok)

E não te ligo por estar muito ocupado (tá bem)

Tu não mereces eu deixar-te nesse estado (eu sei)

Desculpa não ser esse príncipe encantado

Quando não respondo, não sei porque é que me escondes que sabes

 

Que sou teu, mas queres um romance apertado

Às vezes é um sufoco, outras vezes fico louco e dizes

Não tens razão para te sentir enganado

Eu sei que me contas coisas que não contas a mais ninguém

E perguntamos ao tempo quanto tempo o tempo tem

Passa, horas, dias, choras, eu sei que está tudo errado dizes

 

Não vás embora, fica, mais um bocado

Eu fico sempre por perto por mais voltas que dês

Tu sabes, que eu não me apego, depois vens com porquês

Imaginas essas histórias tipo "era uma vez"

Baby, eu sou a folha em branco dos romances que lês

 

Às vezes não sei o que queres e digo ok

Às vezes não sei o que faço e tu tá bem

Às vezes fazes de propósito, eu sei

Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

 

Eu não digo a ninguém, que me queres e preferes

Aos outros que tu tens, eu sei

Que é difícil quando o clima é propício

Controlares esse teu vício que tens por mim desde o início, ok

Eu quero e faço por isso e tu queres um compromisso

E eu sou mais de improviso e tu só queres ficar bem

E ficas doida comigo porque tens a noção do perigo

Mas eu não se se consigo dar-te tudo o que tenho

Sabes que te quero embora seja às vezes

Tento ser sincero, só que, tu não me entendes

Não tenho culpa, mas não sinto o que tu sentes

Hoje ficas cá em casa, uma vez não são vezes.

 Às vezes não sei o que queres e digo ok

Às vezes não sei o que faço e tu tá bem

Às vezes fazes de propósito, eu sei

Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

 

Oh eu não digo a ninguém

Sobe, que eu não digo a ninguém

Cora, que eu não digo a ninguém

Fica, que eu não digo a ninguém

Podes fazer o que quiseres que eu não digo a ninguém

 

Às vezes não sei o que queres e digo ok

Às vezes não sei o que faço e tu tá bem

Às vezes fazes de propósito, eu sei

Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém.